10/04/2025
Evento destacou a importância do setor para a sociedade gaúcha
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A Agas tem trabalhado em conjunto com o governo num projeto de isenção de alguns produtos essenciais da cesta básica, bem como da perda de arrecadação referente a esses itens. “Quero fazer um agradecimento ao setor supermercadista gaúcho pelo apoio e pela solidariedade no enfrentamento de tudo aquilo que passamos. Essa mesma cooperação também precisa estar presente nas ações conjuntas do setor público e da iniciativa privada, é através da cooperação, da construção de pontes, que nós vamos construir um Rio Grande melhor. É assim também que vamos fazer com que esse setor siga contribuindo com o desenvolvimento econômico e social do Estado”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, no ato representando o governador Eduardo Leite.
A construção dessas relações, fruto da credibilidade sedimentada ao longo dos anos pela entidade, está pautada no diálogo franco e propositivo e na união da classe que traz avanços para a sociedade. “A Agas não é uma entidade política, não é a figura do presidente. A Agas somos todos nós”, lembrou Longo, citando diversos nomes de empreendedores do ramo. Ele também abriu espaço para falar das relações francas dentro da própria organização, trazendo à tona o histórico processo eleitoral ocorrido em fevereiro, quando as duas chapas concorrentes terminaram empatadas, fato inédito até então. “Buscamos que o trilho em que centenas de grandes lideranças conduziram a nossa associação a um lugar de vanguarda entre as entidades de classe de diferentes segmentos seja mantido. A Agas seguirá forte e unida, estejam seguros”, garantiu Longo, presidente da entidade desde 2002 e que permanece à frente da gestão até a Expoagas, em agosto, quando assumirá Lindonor Peruzzo Jr.
A capacidade de dialogar da Agas tem colocado a entidade frente a importantes pautas para alavancar o setor. Juntamente com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), participa dos debates para que os mercados passem a vender medicamentos isentos de prescrição (MIPs). “É uma pauta social, e não meramente econômica. Isso vai gerar empregos para farmacêuticos, baixar o preço dos medicamentos e garantir o acesso de milhões de brasileiros a esses produtos”, defendeu. As entidades estão juntas e articulam, em Brasília, um movimento para trazer melhorias aos varejistas na relação com as empresas de ticket e voucher alimentação, um mercado basicamente controlado por quatro empresas que operam taxas de até 15%. A proposta é criar uma Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e-social, possibilitando o desenvolvimento de um voucher gerido pela Caixa Econômica Federal, além de melhorias nas taxas. “A partir da proposta do setor, os preços da cesta básica podem ser reduzidos em 2%”, disse Longo.