Vendas de Natal crescem 6% nos supermercados gaúchos

A ocorrência da véspera de Natal na terça-feira permitiu que os consumidores gaúchos visitassem mais vezes os supermercados, ampliando sua pesquisa de preços e aproveitando as ofertas de diferentes empresas para a ceia de 2024. O diagnóstico é do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antônio Cesa Longo, que estima um crescimento de 6%, nas vendas de Natal, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado por pequenos presentes, como caixas de bombons e panetones, e pelo desempenho notável de supermercados situados na região litorânea do Estado, que registraram grande movimento.

Com quatro dias (sábado, domingo, segunda e terça-feira) para organizar suas compras, os gaúchos aumentaram o número de visitas a supermercados nos dias antecedentes ao Natal, aproveitando diferentes promoções para as comemorações. “Os supermercados fizeram muitas ofertas nos últimos dias, buscando atrair os clientes em um cenário de muita competitividade que estamos vivendo. O consumidor mostrou que está muito atento e fazendo valer sua renda, que está mais curta. Enquanto algumas categorias cresceram até 30%, como no caso dos bombons, outras tiveram queda de vendas, pelo seu preço. É o caso das carnes bovinas, que no churrasco do dia 25 foram muito substituídas pelo salsichão, mostrando a atenção do cliente ao preço dos produtos”, sublinha Longo.

O dirigente aponta que o pagamento do 13º salário nos dias antecedentes ao Natal foi decisivo para o aumento de vendas, já que cerca de 20% dos valores aportados na economia pelo 13º salário ficaram nos caixas de supermercados para a aquisição de presentes e produtos para a ceia. “A semana será de muito movimento nas lojas, novamente com destaque para o Litoral, pois as festas de fim de ano já iniciarão no fim de semana, se estendendo até o dia 1º de janeiro. Nos próximos dias, ganharão destaque lentilhas, carne suína e espumantes, em sua esmagadora maioria produzidos na Serra Gaúcha”, prevê Longo.

A expectativa do dirigente é de que o comportamento de compras seja semelhante para as festas de Réveillon, com crescimento de vendas na casa dos 5% a 7% em relação ao ano passado.

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